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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CRÍTICA - Robocop 2014 (por Urbano)

Uma ficção científica assustadoramente possível.

Estabelecendo alguns pontos antes de começar essa crítica: sou fã do Robocop clássico de modo a saber as falas de cor.  Sou fã do José Padilha pelos Tropa de Elite e Ônibus 174. Achei ele ideal pra um remake de Robocop e sim: sou a favor de remakes. Não, eles não estragam os filmes originais. O original continua lá. O problema é que raramente um remake é feito com fôlego próprio e qualidade equivalente.

Robocop de 1987 foi muito provavelmente inspirado nos japoneses O Oitavo Homem (1963) e Cyborg 009. Muitas semelhanças de décadas antes de Paul Verhoeven. Sem falar de Astro Boy (1952). Portanto antes de dizer que o Robocop atual copia Jiraya, pense de novo.

Contra a nova versão,  há muita má vontade dos fãs do original que condenam o novo antes mesmo de assistir. E quando assistem, qualquer coisa se interpreta pra combinar com a condenação prévia a que já se tinha feito. É uma pena essa atitude não apenas sobre crítica a um filme, mas por qualquer senso que se tenha na vida.

Há de se entender - diferente de concordar - o porque dessa má vontade. O primeiro Robocop foi tão impressionante e o segundo foi por um caminho tão bom que parecia que a franquia estava estabelecida. Mas o que tivemos no terceiro, nas séries de tv e desenhos animados: tentativas de infantilizar. Ficou então o desejo de uma retratação que nunca aconteceu. Ano após ano os fãs alimentaram um novo capítulo pra Alex Murphy dentro da história e personagens originais  como foram apresentados. Mas nada foi feito.

Acontece que passou tempo demais praquele mundo ser revisitado e continuar crível tal como foi idealizado em 1987. Próteses com a tecnologia atual igualam a movimentos rápidos em atletas paralímpicos. Um Robocop lento em nossa atualidade não venderia eficiência. Se você o enfrentasse, não iria mirar no peitoral a prova de balas enquanto poderia facilmente acertar no queixo desprotegido de algo que vai na sua direção há um quinto da sua velocidade. Não, não estou apontando defeito num filme que adoro. Estou dizendo que aceitamos o que nos foi apresentado pois estávamos impressionados com tantas qualidades em uma outra era.

Anos 1970. Na série O Homem de Seis Milhões de Dólares, o recurso pra mostrar Lee Majors correndo em alta velocidade com seus membros biônicos era justamente o de colocar a imagem em câmera lenta. Nós é que abstraímos e, por querer dar suporte a idéia, compramos a noção de que ele se movia mais rápido que um ser humano comum. Isso seria ridículo já nos anos 1980. Mas quem curtia a série estava satisfeito.

Acho que provei meu ponto.

E o novo, como ficou?
Aceitando que meu Robocop predileto não funcionaria num futuro ainda mais acelerado que nosso tempo presente e de que Peter Weller é um senhor de idade. Fui ao cinema assistir ao Robocop de José Padilha vestido por Joel Kinnaman, aceitando sim as atualizações. Curti desde o início os trailers, a nova armadura, a agilidade e o conceito: nesse futuro o domínio da robótica já é pleno. A OCP na figura de Raymond Sellar  (Michael Keaton, excelente), já trabalha em conjunto com exército vendendo robôs que controlam a pacificação urbana em diversos países. E Sellar quer expandir seu mercado colocando robôs dentro dos EUA. Mas a população não aceita.  Daí a necessidade de um elemento que a sociedade adote e celebre como herói. Sellar entra em acordo com o gênio da robótica e próteses Dennet Norton (Gary Oldman) pra encontrar um candidato que esteja numa situação física tão limite que aceitaria a proposta mais radical.

E quando falo de radical, nem imaginei que fosse tanto. Ponto pro filme ousado em certos momentos que achei muito fortes pra uma censura PG-13 e devo ter pesadelos. Isto foi um elogio. Aliás, Padilha conseguiu driblar os limites da tal censura com maestria tal como ele comanda sem erro as coerências desse futuro que parece a meia vírgula de acontecer.  Se trata acima de tudo, uma ficção científica assustadoramente possível. As cenas que abrem o filme são tão impactantes e verossímeis que a frase ingresso já pago, se justifica. Dá vontade de ver mais da ação desse futuro em outros países, outras histórias acontecendo. E essa abertura é pontuada com informações totalmente parciais do apresentador Pat Novak (Samuel L. Jackson) de direita que apóia totalmente a idéia de Sellar. O grande capricho está em cada frase ou diálogo dos personagens que não estão ali sendo carregados pelas circunstâncias, mas tentando moldar cada ato a seu favor e todos, muito inteligentes em seus pontos de vista. Confia-se no intelecto do público.

Seguem-se as justificaticas irretocáveis da criação do Robocop em seu contexto e frames da base científica. Quando as armaduras são apresentadas, novo alívio: em nenhum momento parece um homem vestido com uma fantasia e sim uma máquina carregando o que sobrou de um ser humano. Blindado, nada frágil e tome-lhe ajustes e alterações e levantes sobre livre arbítrio já que Alex Murphy tem implantes que pensam por ele na hora da ação. O conflito se dá justamente pela extrema eficiência do produto. Até esse momento, se trata de um filmaço!

O problema é o depois.
Ficamos esperando mérito de Alex Murphy e essa oportunidade não aparece, ele está dependente um tanto demais. Em dado momento um ato de coragem se transforma numa surra homérica onde é salvo por um clichê. A frieza das máquinas parece também ter afetado esse mundo pois apesar do elenco principal ser ótimo, os coadjuvantes vilões (exceto Keaton) são de isopor. Não há catarse quando criminosos são derrubados. Outro incômodo é próprio Joel Kinnaman. Tem bons momentos pontuais, mas poderíamos sentir mais de alguma introspecção. O que ocorre a ele não foi nada fácil o que Padilha faz questão de lembrar de modo chocante, ousado e que nem precisava repetir. O recado ja estava dado. Assim como as repetições de Samuel L. Jackson poderiam ser reduzidas em prol de algo criativo pois lá pra terceira vez cansa e ficamos torcendo pra algo novo acontecer e não uma estrada reta que conduz até o final.

Esse é o problema do novo Robocop; faltou tempero. Algo inusitado, um passo além, alguma surpresa mesmo dentro do excelente novo conceito culminando num final com um ápice mais emocionante. Seja como for, o que foi estabelecido merece que tenha as consequências exploradas e uma chance de Alex Murphy fazer a diferença por mérito próprio.

6,7 Atmospheras.






sexta-feira, 6 de setembro de 2013

TRAILER do novo ROBOCOP

O remake do Robocop é o filme que eu quero acreditar!
Tem o diretor certo e uma proposta que afasta (talvez até demais) da proposta original. O trailer é competente mas nada me pareceu um mundo soft e não o peso sujo do original. Veremos o que José Padilha conseguiu fazer em 2014.

sábado, 10 de agosto de 2013

CRÍTICA - PACIFIC RIM/Círculo de Fogo (por Urbano)

Faltou tão pouco pra ser um filmaço!



Tradição nas animações e séries japonesas, homens tripulando robôs gigantes contra monstros colossais é uma coisa que muitos de nós desejaríamos ver numa megaprodução com... japoneses. Mas um mexicano em Hollwood atirou primeiro.

Guilhermo Del Toro é o cineasta que particularmente eu adoraria ser muito fã. O que rola é que as obras dele não vão muito além do visual. Labirinto do Fauno é um bom exemplo. Mesmo assim há uma força genuína em contar uma história com um visual magnífico e não ter um visual magnífico pra encerrar em si com vazio. É a diferença entre Del Toro e Michael Bay. Bay parece escrever cenas de ação e costurá-las com qualquer desculpa. Del Toro tem uma história onde a ação acontece por conta dela. Comparar Transformers e Pacific Rim além de inevitável, faz todo sentido.

Junta os 3 Transformers e não dá meio Rim.
Sou contra a noção da obrigação de que uma premissa espetaculosa tenha de entregar um filme tolo. Por isso acho Transformers o maior desperdício de uma excelente idéia que o cinema já usou. Mas vejam vocês, Pacifi Rim não é de modo algum um filme sério. É interessante que tanto Pacifi Rim quanto Transformers são recheados de personagens bobos e situações inverossímeis. A diferença é o talento atrás da orquestra de tudo isso.

sábado, 3 de agosto de 2013

CINEMA – Homem de Aço (por Marcio Quintella)

Quem Dera Que Fosse Um Pássaro, Um Avião...Enfim, é o Super Homem...

     Mais uma vez, ele. Mais uma vez, o que será que deu errado? Seria Zack Snyder? Seria, como reza a lenda, a maldição do homem da capa vermelha?
     O super herói com uma das maiores versões de sua história volta às telas, numa recriação de Zack Snyder, responsável por Madrugada dos Mortos, 300, Watchmen e Sucker Punch, entre outros. Com roteiro de David S. Goyer e história do próprio Goyer e Christopher Nolan, Homem de Aço é um filme que deixa a desejar, não na consistência da trama, mas no formato em que ele foi entregue.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

CINEMA – Truque de Mestre

O Sr. Leterrier Tira Vários Coelhos da Cartola!

     Responda rápido, quantos dedos estou escondendo? Escolha uma carta! Vou serrar essa mulher ao meio! Tirarei um pombo da manga do meu casaco.
     Ilusionismo, prestidigitação, hipnotismo, levitação...Várias formas de definir uma só palavra: mágica! E essa simples palavra já rendeu tantas histórias fabulosas, de homens e mulheres que iludiram (no bom sentido!) muitas pessoas, para, no final, tudo não passar de uma bom truque.
     Truque esse que Louis Leterrier soube fazer muito bem ao nos iludir com seu ótimo Truque de Mestre, um filme que conta a história de quatro espertíssimos mágicos, cada um dentro de suas habilidades, que são reunidos para servir a um propósito e, de quebra, são acusado de sucessivos assaltos a bancos.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

CINEMA – Guerra Mundial Z

O Exército De Um Ator Só.

     Vamos combinar que, assim como tantas outras criaturas fantásticas do mundo do cinema e da literatura, zumbis já deram o que falar. Depois de produções como Evil Dead, Madrugada dos Mortos, Zombieland e, mais recentemente, a grotesca e ótima The Walking Dead, só bastava uma produção que fosse tratar os pobres mortos-vivos como bobos.
     É exatamente isso que Guerra Mundial Z tenta fazer, nos empurrando um argumento esquisito, que conta como a Terra foi infectada por algum tipo de parasita que se apossa do corpo dos humanos, e busca outras pessoas VIVAS para continuarem seu estranho legado.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

TRAILER - Riddick

Gosto muito dos dois filmes de Riddick. O que rola é que o segundo deu um passo tão grande que prometeu-se um rumo épico pro terceiro. Parece que não se conseguiu grandes retornos e, ao invés de avançarem com a história, vão retroceder e fazer uma continuação com cara de remake do primeirão.

Lamento muito isso. A não ser que o diretor e escritor David Twohy tenha tido uma idéia incrível que embasbaque a platéia e a faça sair do cinema em êxtase pra convencer os amigos a conferirem, penso que esse novo Riddick vai ser um fracasso e enterrar a franquia de vez.

E vamos combinar né? - reitero que gosto de Riddick - mas grande "vantagem" enxergar no escuro. Os caras atravessam sistemas solares, não tem uma tecnologia boba, um óculos ou uma coisinha mais simples pra qualquer um enxergar no escuro?

sexta-feira, 10 de maio de 2013

CRÍTICA - Homem de Ferro 3 (por Urbano)


Não respeito os seguintes "argumentos":

1. "Ah, é um filme de quadrinhos! O que você esperava?"
2. "Eu fui pra me divertir, não criticar."

3. "As pessoas gostam de reclamar."

Minhas respostas:


1. É um gênero criativo e inteligente. Era isso que eu esperava.

2. Vou pra me divertir, mas se decepciona, não me divirto por obrigação.
3. Sério que considera isso um argumento? Lembre-se então de que quando você ficar insatisfeito com algo, é porque você gosta de reclamar, não porque o algo foi decepcionante.

Comentários abaixo COM spoilers

Homem de Ferro 3 acabou pontuando um lado tão infantil de fãs um tanto mais agressivos. E incluo pessoas com mais de 40 anos, até. É um filme, um entretenimento. Mas pra alguns, adquire status de importância burlesca. Dito isto, eu pago ingresso pra me divertir. Caso não me divirta, reclamo sim e não estou errado em dizer isso. É curioso como invertem as coisas. Se a pessoa sai da sala insatisfeita, é porque ela não decidiu que o filme seria maravilhoso antes de entrar. Ela não se divertiu a altura do que gostaria.

Ótimos efeitos especiais e um clima de anos 1980 (que eu gosto) e o que mais?
Acontece que a MARVEL mentiu e isso deveria ser ponto pacífico. Prometeu sim um filme onde teríamos o Mandarim aterrorizante interpretado por Ben Kingsley que se revelou uma piada dentro da história. Não valem argumentos de que o Mandarim nos quadrinhos é espalhafatoso com o poder dos anéis e tal. Excluo aqui as comparações com quadrinhos e me atenho ao que foi prometido durante todo esse tempo pro cinema. Particularmente nem me incomodou tanto; foi uma charada que matei nos primeiros minutos do filme e confiei que fossem fazer algo mais interessante. Mas daí, tirar a razão de quem ficou fulo com essa mudança? de forma alguma, os fãs estão certos. Pagaram ingresso pra assistir uma coisa e viram outra.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

CINEMA – Jack Reacher: O Último Tiro (por Urbano)

Suas pálpebras estão pesadas...

Tom Cruise tem aquele efeito McDonalds. Vc está num shopping lotado e há pouco tempo pra fazer uma escolha na disputa por um ligar na praça de alimentação. Então, por praticidade, você escolhe o McDonalds (ou Bobs) porque já sabe o que vai encontrar. Um filme do Tom Cruise é sinônimo de correria e frases de efeito no melhor sentido da coisa. Digamos que você encontre algo diferente, não quer dizer que seja negativo, pode ser diferente pra melhor. Não precisa ter correria, não precisa ter frases de efeito. Mas olha... nesse Jack Reacher... precisava e muito.

O diretor Christopher McQuarrie juntou genta bacana pra brincadeira: Robert Duvall, Werner Herzog, Richard Jenkins, Jai Courtney (filho do John McClane no esterco que foi o último Duro de Matar) e Rosemund Pike cujo decote é a única coisa que me manteve acordado, mas preciso dizer que talvez tenha sido o dinheiro mais fácil que ela ganhou na vida; sua expressão de quem está esperando levar um susto é exatamente a mesma até o fim da projeção.

O filme abre com uma cena de franco atirador que lembra bastante outra abertura (bem melhor realizada) do primeiro Dirty Harry de 1971.  Os personagens são apresentados e um bode expiatório preso como atirador pede por Jack Reacher que aparece segundos depois, assim via teletransporte, sei lá. Então eles começam a conversar... e conversam... e conversam um pouco mais. Eles falam coisas. Usam verbos, pronomes... acho que alguém pigarreia em dado momento. E depois disso eles andam e falam mais ainda. Há uma briga de Tom Cruise contra uns caras, mas você pode levantar e pegar um café; eles conversam durante a briga.

 Há frio e tiroteio e... conversam e atiram e conversam mais e mais e... e... Zzzzzzzzzzzz... zzzzzzzzz... zzzzzzzzzzzzz... zzzzzzzzzZz... zzzzzzzzzzzz... Mila Jovovich ... nham nham! Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.... hmmm...  Zzzzzzzzzzzzzzzzzzz.zzzzzzzzzzzzzzzz ...
UaAahhnn...

2 Atmospheras.




domingo, 27 de janeiro de 2013

CINEMA – Jack Reacher: O Último Tiro (por Marcio Quintella)

Ethan Hunt + Claus von Stauffenberg = Jack Reacher


     Por que eu fiz a curiosa soma acima? Bem, acredito que, se somarmos as qualidades do público e notório personagem de Missão Impossível com as do militar de Operação Valquíria, teremos algo bem próximo da personalidade de Jack Reacher, figura principal do filme homônimo, estrelado por Tom Cruise. Nele, Reacher é um andarilho que não tem ponto fixo de parada, está sempre em movimento, sem se comprometer com coisa alguma. Mas ele tem que interromper sua jornada ao “nada” para ajudar um conhecido que foi acusado de matar cinco pessoas a esmo e que, agora, pede que Reacher faça algo por ele.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

CINEMA – O Hobbit – Uma Jornada Inesperada (por Marcio Quintella)

Personagens Diferentes, Numa Jornada Similar


     Confesso que nunca fui afeito à obra de J.R.R. Tolkien. Não li a trilogia d’O Senhor dos Anéis, tampouco seu antecessor, O Hobbit, que agora é levado às telas pelo mago das histórias fantásticas, Peter Jackson, que há havia traduzido em filmes toda a saga de Frodo, Sam, Gollum & Cia. Ltda.
     Dessa vez, Jackson nos conta a história que vem antes, que é narrada por Bilbo Baggins a Frodo, em forma de livro. A história conta a jornada (mais uma!!!) de Bilbo e um grupo de anões, que querem reaver suas terras, tomadas por um demoníaco dragão chamado Smaug. Para resumir o drama, essa jornada só terá fim, provavelmente, no terceiro (sim, haverá mais DOIS filmes!) e último episódio d’O Hobbit.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CINEMA – Argo (por Marcio Quintella)

Assim É Se Lhe Parece

     O terror, como forma de intimidação. O terror, como forma de sobrepujância. O terror que é mostrado por grupos e facções ao redor do mundo sempre causa desconforto, raiva, medo. Mas não é para fazer uma análise geo-política que estou escrevendo essas linhas iniciais. Isso serve para ilustrar um pouco a história de Argo, dirigido e estrelado por Ben Affleck.
     Na década de 80, a revolução no Irã estava “bombando”, e os radicais islâmicos queriam a rendição e retorno imediato do Xá Reza Pahlavi. Pelo fato dele ter o apoio de americanos e ingleses, a embaixada dos EUA foi invadida por rebeldes islâmicos. Seis funcionários conseguem escapar e pedem asilo na embaixada do Canadá, onde permaneceram escondidos, na condição de refugiados e “criminosos contra o Islã”. É aí que o agente da CIA Tony Mendez, com vasta experiência em resgate (no filme, chamado de “exfiltração”), surge com a ideia de produzir um filme, com locações no Irã, e fazer dos refugiados a equipe técnica da produção de Argo, a suposta ficção científica que será filmada no país do Aiatolá.

domingo, 11 de novembro de 2012

CINEMA – 007 Operação Skyfall (por Marcio Quintella)


O BOND da História Volta à Estaca Zero.


     Uma dia, tudo acaba. No cinema, essa regra não é tão radical assim. Às vezes, as histórias, as personagens, muitas situações podem ser recontadas e voltar ao seu ponto inicial.
     Em sua 23ª aventura, James Bond se vê frente a frente com suas origens e sua vida um tanto quanto nebulosa. Afinal, agente secreto que se preze não tem passado e, tampouco, futuro. Bond é isso, um agente que só tem um rosto, uma missão a cumprir, um objetivo, um modo de vida...Dessa vez, ele tem que cumprir a árdua tarefa de resgatar sua superior, a inabalável M, e encarar mais um vilão sórdido, mas dessa vez sob a ótica do fator humano. Sem as traquitanas tecnológicas a que está acostumado, ele tem que se contentar com dois “presentes” dados pelo novo Q, dessa vez um nerd que, como ele mesmo se auto-define, “pode causar um estrago com seu Notebook deitado na cama, de pijamas”.

domingo, 23 de setembro de 2012

CINEMA – Mercenários 2 (por Marcio Quintella)

240 Anos de Tiros, Socos e Muitas Explosões !


     Pois é, me dei ao trabalho de contabilizar o tempo de carreira de cada um dos mercenários do elenco, para chegar nesse total (o certo seria 241 anos, mas arredondado fica mais “elegante”). No caso dos mais novos, Terry Crews, Randy Couture e Liam Hemsworth, o número não foi tão expressivo (16 anos), mas serviu pra engordar o valor final.
     O diretor Simon West é um cara de talento. Seu primeiro filme, Con Air – A Rota da Fuga, foi um sucesso e uma enxurrada de adrenalina na tela. Depois vieram outros como A Filha do General, Tomb Raider e o remake de Assassino a Preço Fixo, clássico da década de 70 estrelado originalmente por Charles Bronson.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CINEMA – Batman O Cavaleiro das Trevas Ressurge (por Marcio Quintella)


Bane é um Excelente Vilão. Mas o Coringa...

     Desde Amnésia que Christopher Nolan me surpreende. A história do homem que possuía perda de memória diária colocou o diretor na cara do gol, e acabou por ser indicada aos Oscars de Montagem e Roteiro Adaptado. Após esse sucesso, ele ainda filmou Insônia, antes de entrar de cabeça na saga do Homem Morcego. No meio da trilogia ainda fez O Grande Truque e A Origem, um dos filmes mais comentados e polêmicos de 2010, do tipo “ame-o ou deixe-o”.
     No último (será ?...) filme da trilogia, Nolan nos apresenta Bane, um vilão mau feito pica-pau, que chega a uma Gotham City para varrer a cidade com violência sobre violência. Já se passaram oito anos após o herói mascarado ter sido acusado de matar o advogado Harvey Dent, e precisa voltar para botar ordem no caos armado pelo sinistro criminoso.

sábado, 4 de agosto de 2012

CINEMA – O Espetacular Homem-Aranha (por Marcio Quintella)


Direção Forte de Uma Teia Fraca.


     Eu sempre disse que não conheço muito bem o universo dos quadrinhos como alguns de meus amigos, mas ainda tenho a memória de alguns programas e desenhos que assistia quando garoto. Por causa disso, guardei várias referências de muitos dos meus heróis preferidos. Homem-Aranha é um deles.
     O filme de Marc Webb é um novo recomeço para o aracnídeo encapuzado, e nos mostra uma nova adaptação da história de Peter Parker. Nela, uma versão que vai desde a infância de Parker até os dias atuais consegue distorcer algumas características que sempre considerei marcantes, trocando o jovem repórter/fotógrafo do Clarim Diário, único elo de ligação com o Aranha, por um estudante universitário/skatista. Nada contra o esporte radical, mas perderam-se as melhores referências do herói. Até a figura emblemática de J.J. Jameson foi deixada de lado.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

CINEMA - Os Vingadores (por Marcio Quintella)

Um Por Todos, Todos Por Um !

     Ok, ok, tudo bem, a frase é de outra obra, Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, independente do número de vezes que ela foi adaptada para o teatro, cinema, quadrinhos ou outro veículo de comunicação. Somente quis iniciar essa postagem fazendo um “resumão” do que vi no cinema, uma turma nunca antes reunida com essa formação, cada um com suas habilidades completando-se numa equipe pra lá de radical. E olhem que eu não conheço muita coisa dos quadrinhos Marvel, mas o filme me deu a impressão de estar numa das histórias, com direito a um roteiro que caberia com honras numa das publicações dessa fábrica de heróis.
     De início relutantes e confusos, os Vingadores vão se encontrando e dando rumo a seus passos nessa trama, que se inicia quando o arqui-inimigo da hora, Loki, decide passar o rodo no planeta. Agora vamos combinar uma coisa: um cara que parece que usa pó compacto e brilho labial, veste uma capa meio saia e um capacete com um par de chifres teve problemas na infância, com certeza, e não pode ser chamado de vilão. Loki e uma horda de esparros decidem por fim aos terráqueos, mas, para isso, vão ter que enfrentar Homem de Ferro, Thor, Hulk & Cia. Ltda.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

TRAILER - O Espetacular Homem Aranha

Como diria o Mulder: "Eu quero acreditar..."

Na mosca! (ou aranha!)

É o que precisava mesmo esse reinício da franquia depois do festival de estragos que Sam Raimi fez no terceiro filme.

E de bônus ainda temos uma Gwen Stacy bem mais gostosa que a Mary Jane da Kirsten Dunst (atriz que teve o prazo de validade mais rapidamente acabado da história do cinema).

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

CINEMA - Missão Impossível: Protocolo Fantasma (por Marcio Quintella)

Pelo menos, É Melhor do Que o Segundo...


     Não podemos mudar muito a essências de filmes de espionagem: intrigas, planos mirabolantes, disfarces...Missão Impossível: Protocolo Fantasma estaria nessa categoria se não fossem as taquicárdicas cenas de ação que recheiam o filme. Por elas, MI4 não pode muito ser considerado como de espionagem, como foi o excelente embrião, dirigido por Brian de Palma.
     Nesse filme, Ethan Hunt se vê novamente envolvido numa trama que o joga na latrina, tendo que consertar tudo de forma rocambolesca, com planos bem urdidos e junto à equipe que o ajudou. Dessa vez, os imprevistos foram bem elaborados, e sair deles foi a grande sacada desse episódio na franquia.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Trailer - Motoqueiro Fantasma - Espírito da Vingança

Mas que diabos!


Pelas mãos dos caras do divertido e tresloucado Adrenalina, vem a promessa de uma correção nesse estranho reboot do Motoqueiro Fantasma com o mesmo ator.

Vou te falar: gostei bastante do trailer.

Tem lá o personagem Danny Catch. Não sei se seria uma passagem de bastão, o que em Hollwood é a cena final em que o personagem se sacrifica e passa pro moleque o legado de ossos em chamas. E talcena já ruim protagonizada por Nicolas Cage seria mais um constrangimento. Ele fez algo parecido em Kick Ass.Vamos conferir né? mas, se não acertarem, será mais um personagem da Marvel que tem reboot a cada filme. Como O Justiceiro, coitado.

Seria a maldição da caveira?