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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Crítica - Amor e Outras Drogas (por Urbano)



Um filme romântico que...  veja você: realmente fala de amor.


Ao menos a mais forte das várias interpretações que ele tem.
Minha opinião sobre comédia romântica é que é  difícil ter um filme que realmente valha a pena. O curioso é que não acho o tema ruim nem meu machismo me impede de assistir. É que os fazem sem surpresas, como se houvesse uma regra em que eles devessem ser bobos a ponto de insuportáveis como o Cartas para Julieta. Por isso, assisti Amor e Outras Drogas pelo chamariz da atriz Anne Hataway num papel da safadinha que aparece pelada.  Machista? tanto faz, minha surpresa foi o roteiro envolvente, engraçado e por mais que o desfecho fosse lugar comum, a perspectiva dele não tem nada disso.

E o curioso é que o filme andou sendo atacado por ser diferente, por dar uma quebrada numa cartilha tão batida. Particularmente senti muito má vontade da crítica especializada nisso. Minha opinião é claro. O título confunde embora não possa reclamar da tradução, mas quando se pensa em Amor e Outras Drogas é difícil dissociar o "Drogas" a uma questão de problema policial pra dizer o mínimo... e não é nada disso.

domingo, 12 de junho de 2011

Crítica: Namorados Para Sempre (Blue Valentine)

Um excelente romance/drama e péssima pedida para o Dia dos Namorados.

Vou começar diferente além de não ter posto minha piadinha infame dessa vez. Vou logo dizer minha nota: 10 atmospheras. Fiquei absorvido integralmente pelo filme (reflexo em emoções atuais? não sei). Mas foi como se fizesse parte da mobília, cenário, luz, sombra... sentimentos. Você se sente uma força invisível vivendo ali e não podendo fazer nada pra mudar as coisas. Sim, o filme te afeta. Desde que: ou você não tenha idéia do que se trata ou você saiba exatamente do que se trata. Ser enganado pela tradução errada do título é que não dá. Se o filme se chamasse Meteoro ou Os Smurfs versus a Tartaruga Gigante Gamera, teria tanto a haver como Namorados para Sempre. Ok, admito ter cometido um exagero ou outro. Mas nada a haver não quer dizer o oposto.

O roteiro e a direção de Derek Cianfrance soltam um realismo na interpretação dos atores Ryan Goslim e Michelle Williams que eu não me lembro de ter visto algo parecido a não ser na vida.  A história é contada na linha do presente sendo constantemente oscilada pelo passado. O passado é de como eles se conheceram, como foram se encantando, namorando não sem interferências de coisas ruins e do sacrifício mais de uma parte do que de outra, mas tentando plantar coisas boas. Sim, apenas na ficção é que o sacrifício de um relacionamento é algo equilibrado. Na vida real buscamos essa simetria, mas ela quase nunca (ou nunca mesmo) acontece. É o momento de escolhas do que você vai abrir mão, às vezes entre o que ama e dignidade. Às vezes do que se tem de regra social e do que você verdadeiramente se identifica. Cada qual tem sua odisséia. E o filme optou por esse caminho de pés descalços sobre pedrinhas. E quantas pedrinhas nessa linha do tempo presente onde o encanto parece exaurido no coração da Cindy e sua idéia de valores é tão própria (se é que existe) que Dean tenta ao menos uma compreensão. Mesmo que o filme não tenha lá propostas de grandes reviravoltas, não cabe a mim falar mais e acabar descrevendo cenas; odeio quando fazem isso comigo. Você tem de ver  e sentir. E sem dúvida vai pegar sua fatia de identificação de cada personagem nos pontos onde a vida e a retratação dela se conectam. Mas assisitir esse filme no Dia dos Namorados como algum incentivo, é a pior coisa que alguém poderia fazer em prol do próprio relacionamento. Assistir depois... sim, recomendo totalmente. Que existe romance, existe. Uma visão madura e intimista o suficiente pra te fazer olhar seus próprios pontos com uma distância necessária. Um presente (um tanto amargo talvez) que Derek Cianfrance deu a todos nós que já nos apaixonamos.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Crítica - A Morte e Vida de Charlie

O fantasma não se diverte...




Nada contra o romance, nada contra a temática sobrenatural (adoro Sexto Sentido e Os Outros por exemplo) e nada contra juntar as duas coisas num só filme!

Mas tem de ser bom e não bobão.
Charlie ST. Cloud começa com um clichê bem realizado e necessário à história. A amizade clássica entre um irmão mais velho e mais novo e o momento em que o moleque vai pro beleléu. Pontuado por uma boa (sério) interpretação de Zac Efron, esse início de filme é legal, mas a bateria acaba rápido.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

CINEMA - Cartas para Julieta

Querida Amanda...


Amanda Seyfried é dessas ninfetas lindas que já provocam com a respiração. Depois de ser meio demoníaca em Garota Infernal e uma lésbica com parafuso frouxo em Chloe, como será que seria em um filme romântico?
Esse gênero e o  de terror tem uma coisa em comum: é raro serem realmente bons. Cartas para Julieta é o filme romântico que municia quem tem implicância. Pega-se emprestado uma dica com o ótimo Fabuloso Destino de Amélie Poulain, e faz-se um suco pra ir pra ir diluindo ao longo da projeção.

terça-feira, 30 de março de 2010

CINEMA - Simplesmente Complicado

Simplesmente despretencioso


A diretora Nancy Meyers, a mesma de Alguém tem que Ceder, traz de volta uma comédia romântica com gente que já passou dos 20... dos 30... dos 40... dos... ok, já me fiz claro. O que eu acho? ótimo!!! Deveria haver mais diretoras como Nancy Meyers. Não há nada de outro mundo em Simplesmente Complicado e algo nisso acaba tornando ele um filme especial, talvez a despretensão. Jane (Meryl Streep) acaba se tornando amante de seu ex-marido Jake (Alec Baldwin) ao mesmo tempo em que o arquiteto Adam (Steve Martin) se mostra um bom partido. A diretora foge de mostrar um duelo aberto entre os dois pólos e mesmo que apareçam filhos dos personagens, também não há aquela mesmice de "choque de gerações". Os personagens se atém  a resolveram coisas importantes da vida e nesses pontos a gente ganha uma identificação. Até chegarem a soluções de coisas realmente complicadas, temos um cardápio de gags e situações pra fazer rir, ou seja Nancy segue uma fórmula e até repete momentos de seu filme com Jack Nicholson. Em suma, se não é nada que pague um caro ingresso do cinemão, é ainda um filme agradável, um descanso, algo bacaninha pra passar o tempo e dormir bem.

Nota: 6,5 atmospheras!


Leia também: Crítica de Divã

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

CINEMA - Amor Sem Escalas (por Marcio Quintella)



Voo Cego

A rotina de um perito em demissões que não vê graça na vida, além de passar a maioria do tempo em aviões e juntando milhagens da companhia aérea, morando em hotéis, tendo casos esporádicos com mulheres desconhecidas e interessantes é o mote para o novo filme de Jason Reitman, diretor de Juno e Obrigado Por Fumar, este superior ao primeiro.
Sem o brilho dos filmes anteriores, Amor Sem Escalas aposta todas suas fichas em George Clooney e seu sorriso de vendedor de máquina de café espresso. Considero Clooney um ator muito limitado, do tipo que atrai multidões por causa do seu visual vazio. Tudo bem, já fez filmes bons, como Syriana e Conduta de Risco (Michael Clayton), mas já anda cansado de guerra e, talvez por isso, esteja sendo seduzido por filmes menores como esse.
O eterno Dr. Ross do seriado E.R. é alvo de discussões como amor, relações interpessoais, conduta e adaptação na vida profissional e sexo, principalmente no que diz respeito à personagem de Vera Farmiga, dona de uma das bundas mais bonitas do cinema. Vera conduz seu personagem de forma convincente, como a séria executiva que vive uma vida dupla fora de sua realidade, e que todo homem gostaria de encontrar na estrada da vida. Além de Vera, a novata Anna Kendrick dá conta do recado como a nerdzinha que acha que pode mudar o mundo através da videoconferência. Suas discussões com o personagem de Clooney não vão além do aumento do tom de voz, quando Ryan Bingham (Clooney) encerra muitas delas com um dar de ombros e só.
Reitman perdeu a ótima chance de fazer de Amor Sem Escalas um filme sobre a solidão e o desapego, junto com os conflitos e comodidades de uma vida profissional que pode agradar a muitos, mas que não é o sonho da maioria. O filme possui três pontos antagônicos, representados por seus personagens principais que, unidos, formam um belo e forte argumento que tornaria o filme mais agradável e questionador. Porém, o diretor jogou isso fora quando fez de Amor Sem Escalas um mero desfile de propaganda de companhias aérea, hoteleira e de aluguel de carros. Foi mais uma bola fora de Clooney, para azar dele. Não que o ator seja ruim, mas precisa preservar mais sua imagem e selecionar obras mais à altura de seu parcial talento.

Nota: 5,5 atmospheras !

sábado, 30 de janeiro de 2010

CINEMA - Amor sem Escalas (por Urbano)

Do filho do diretor de Os Caças Fantasmas...

Mais um filme supervalorizado minha gente!! o que não quer dizer que seja ruim. Tem muita coisa boa e uma delas se chama Vera Farmiga. Um ponto contra: tem o George Cloney que todo mundo sabe que ele interpreta tão bem quanto um esparadrapo. O sujeito se limita a recitar os textos e executar cada papel sem a menor variação. Ele é elogiado por críticos eu não sei porque. Talvez tais críticos devam rever sua orientação sexual... não sei. O lado rosa da força (ei, eu inventei essa expressão!) é poderoso em certas pessoas. Ahn.. nada contra gente... divirtam-se aí...

 Bom, o George CLONE é  Ryan Bigham (embora você já esqueceu esse nome que acabou de ler). Ele é especializado em demitir pessoas no lugar dos chefes de empresas que não tem culhões pra tanto. E gasta lá sua paixão de viajar o tempo todo pra dar más notícias em lugares diferentes e aproveitar pra curtir sem se apegar a ninguém. Então chega um protótipo de ninfeta bestinha, a Natalia Keener (Anna Kendrick que realmente interpreta) querendo demitir os outros por videoconferência. Cascudo que é, o Clone considera esse método desumano demais e vai explicar pra menininha que não é bem assim. Paralelo a isso, aparece a bem resolvida Alex Goran (Vera Farmiga) que segue os princípios do Clone no quesito aproveitar a vida e demonstra interesse por ele. Até esse ponto do filme, eu estava achando ok. Um discurso realmente interessante sobre emprego é de louvor porque o cinema não retrata isso. Meu problema é que o modo como foi mostrado estava plano e chato. Confesso que estava lá eu tentando prestar mais atenção e perdendo uma briga contra o sono... até que de repente o mundo ficou melhor: me vem o rabão da Vera Farmiga numa cena sem o menor aviso. Nuazinha, deliciosa preenchendo a tela enquanto caminha. Foi embora meu sono. Flutuando e revendo o sentido da minha existência depois daquele momento, consegui me conectar ao filme. Parabéns ao diretor Jason Reitman pela cena no momento certo. Bela sacudida. A dona Formiga por sua vez, mexeu com o Clone a ponto dele quebrar seu sistema de defesa (mulher gostosa e especial faz isso com a gente e depois não tem volta). É aí que o filme estabelece sua segunda linha que é a dos sentimentos. Um ensaio do quanto ficamos frágeis em toda nossa segurança preparada. São dois paralelos que acabam não funcionando tão bem em sua conexão, mas que merecem ser conferidos especialmente pela originalidade bem presente. Talvez não pro telão de cinema. Mas vale um DVD.

6,0 atmospheras.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

CINEMA - Amor Extremo

Bem produzido e...

Dirigido por John Maybury e roteirizado pela Sharman Macdonald (porque você merece sempre mais) mãe da Keira Knightley e possivelmente, a única coisa que ela fez de bonita. Tem a Sienna Miller, o Matthew Rhys e o Cillian Murphy que é mais fácil de lembrar porque ele tentou estragar Batman sendo o Espantalho.

É assim: o poeta Dylan Thomas é um cara marrento que escreve poesias e umas propagandas pro governo inglês na época da 2º Guerra. O figura apresenta a mulher (Sienna) pra amante (Keira) e... elas se entendem bem! (que inveja). Daí aparece o Espantalho, um militar que vai traçar a Keira... Aí o peitinho dela aparece e é legal... aí depois tem umas briguinhas e fica chato... e chato e chatooo.. e uaaahhhh... hnnhhhhh... zzzzzzz..... zzzzzzzz..... rooonc... roonc...

1,5 atmosphera

domingo, 29 de novembro de 2009

CINEMA - Jogando com Prazer


Enredo sem força mas com boas surpresas

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no título original, dirigido por David Mackenzie, é mal vendido como uma comédia romântica e isso quebra a expectativa do público. Não tem nada disso e pode não ser o caso de se assistir num telão de cinema, mas é sim uma pedida que me surpreendeu.

Asthon Kutcher, ator fraquinho mais conhecido pela história da humanidade como o homem que pega a Demi Moore, interpreta(?)Nikki, sujeito seguro de si que vive da aparência parasitando o mulherio que papa. Até que um dia encontra uma igual que desestabiliza seus sentimentos. O que tem demais? alguns pontos fotíssimos nos diálogos e pegada boa nas cenas de sexo. As transas não ficam naquele olhar carinhoso com trilha romântica de fundo; são realistas no ponto! Isso dá um "3d" pros personagens rasos. Gostam de amor, ok, mas desfrutam dos corpos, das posições e da imaginação com vontade pra um filme do gênero. Bélissimas mulheres nuas contribuem a manter a atenção e parabéns a (amalucada e também bisapata na vida real - nada contra, hein gente) Anne Heche pela sensualidade madura e instigante. Fica a vontade de ver mais da morena Margarita Levieva pelada, entretanto. Mas afora as partes que me encantam fácil, o desfecho desse filme sobe uns pontos na qualidade geral com uma mensagem triste, realista e ferozmente seca. Isso eu não esperava e achei ótimo.

Nota: 5 atmospheras!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CINEMA - Te Amarei para Sempre

Entre idas e vindas, um acerto!
Ignore o título!!! o filme é bom! Tem sim o seu açucar e até aspartame, mas se trata de um drama de ficção científica competente e complicado de ser conduzido. O diretor Robert Schwentke que fez o ótimo Plano de Vôo, segura bem as pontas e não deixa o marasmo se apossar.Eric Bana faz Henry, o sujeito tem uma condição genética que o lança a lugares tanto no passado quanto no futuro sem que ele tenha controle sobre quando e onde vai viajar e a clara consciência de que está preso ao continuum sem qualquer chance interferir. O filme é um tremendo " e se?" E se um cara viaja no tempo sem domínio e conhece a infância da mulher dele? e se uma versão mais velha dele casar com ela? e se ele se encontra consigo mesmo? e se eles se lembram de tudo? como seria um relacionamento assim? e se...

Taí o barato; uma constante brincadeira com possibilidades que não se anulam. A parte científica já corre em paralelo pois a autora do livro original que encantou Brad Pit a ponto dele ser o produtor, uma tal de Audrey Niffenegger, põe a já citada genética como condição de dispare dos saltos no tempo. Coisa nada a haver que serve pra torcer a descrença e trabalhar o caminho em outro corredor: o do relacionamento. É nessa concentração que o diretor se mantém; apenas uma trilha desenvolvida pra não confundir o já atrapalhado idas e vindas dos saltos temporais. A atuação de Eric Bana está de acordo, lembra um pouquinho um porte update de Cristopher Reeves no Em Algum Lugar do Passado, mas só um tico. E Racchel MacAdams que faz a esposa Clare, encanta com uma beleza acessível e uma boquinha que só me faz pensar besteira. Tudo no ponto. Claro que como fã de sci fi (não da revista: cruz credo!) senti falta de se aprofundar noutros caminhos, mas compreendi a proposta. É drama, é romance pra você levar aquela menina que você quer ver pelada. Mas faz pensar sim, te recompensa com boas jogadas e maturidade.

Só uma coisa não sai da minha cuca. Por volta de 2000 ou 2001, li um livro nacional excelente de contos de ficção científica escrito por um cabra chamado Fábio Fernandes. O nome é Interface com o Vampiro. Um conto que me deu calafrios foi justamente o de um sujeito que viaja sempre pro futuro sem qualquer controle sobre sua condição e tem lá também o seu romance, um lance de casamento e outras coisas muito, mas muito parecidas com a deste filme. Mesmo tendo gostado do filme não consigo deixar de lembrar do conto (embora tenha esquecido o título) de Fábio Fernandes, que achei em vários aspectos superior ao filme e fica o meu desejo de olharem mais pros escritores que temos por aqui. O conto dele daria sim um filmaço numa produção nacional. Sonhar não custa, o cinema avançou e ao menos algumas coisas já acontecem.

Nota pro filme: 7 atmospheras!