sábado, 30 de janeiro de 2010

CINEMA - Amor sem Escalas (por Urbano)

Do filho do diretor de Os Caças Fantasmas...

Mais um filme supervalorizado minha gente!! o que não quer dizer que seja ruim. Tem muita coisa boa e uma delas se chama Vera Farmiga. Um ponto contra: tem o George Cloney que todo mundo sabe que ele interpreta tão bem quanto um esparadrapo. O sujeito se limita a recitar os textos e executar cada papel sem a menor variação. Ele é elogiado por críticos eu não sei porque. Talvez tais críticos devam rever sua orientação sexual... não sei. O lado rosa da força (ei, eu inventei essa expressão!) é poderoso em certas pessoas. Ahn.. nada contra gente... divirtam-se aí...

 Bom, o George CLONE é  Ryan Bigham (embora você já esqueceu esse nome que acabou de ler). Ele é especializado em demitir pessoas no lugar dos chefes de empresas que não tem culhões pra tanto. E gasta lá sua paixão de viajar o tempo todo pra dar más notícias em lugares diferentes e aproveitar pra curtir sem se apegar a ninguém. Então chega um protótipo de ninfeta bestinha, a Natalia Keener (Anna Kendrick que realmente interpreta) querendo demitir os outros por videoconferência. Cascudo que é, o Clone considera esse método desumano demais e vai explicar pra menininha que não é bem assim. Paralelo a isso, aparece a bem resolvida Alex Goran (Vera Farmiga) que segue os princípios do Clone no quesito aproveitar a vida e demonstra interesse por ele. Até esse ponto do filme, eu estava achando ok. Um discurso realmente interessante sobre emprego é de louvor porque o cinema não retrata isso. Meu problema é que o modo como foi mostrado estava plano e chato. Confesso que estava lá eu tentando prestar mais atenção e perdendo uma briga contra o sono... até que de repente o mundo ficou melhor: me vem o rabão da Vera Farmiga numa cena sem o menor aviso. Nuazinha, deliciosa preenchendo a tela enquanto caminha. Foi embora meu sono. Flutuando e revendo o sentido da minha existência depois daquele momento, consegui me conectar ao filme. Parabéns ao diretor Jason Reitman pela cena no momento certo. Bela sacudida. A dona Formiga por sua vez, mexeu com o Clone a ponto dele quebrar seu sistema de defesa (mulher gostosa e especial faz isso com a gente e depois não tem volta). É aí que o filme estabelece sua segunda linha que é a dos sentimentos. Um ensaio do quanto ficamos frágeis em toda nossa segurança preparada. São dois paralelos que acabam não funcionando tão bem em sua conexão, mas que merecem ser conferidos especialmente pela originalidade bem presente. Talvez não pro telão de cinema. Mas vale um DVD.

6,0 atmospheras.

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