Voo Cego
A rotina de um perito em demissões que não vê graça na vida, além de passar a maioria do tempo em aviões e juntando milhagens da companhia aérea, morando em hotéis, tendo casos esporádicos com mulheres desconhecidas e interessantes é o mote para o novo filme de Jason Reitman, diretor de Juno e Obrigado Por Fumar, este superior ao primeiro.
Sem o brilho dos filmes anteriores, Amor Sem Escalas aposta todas suas fichas em George Clooney e seu sorriso de vendedor de máquina de café espresso. Considero Clooney um ator muito limitado, do tipo que atrai multidões por causa do seu visual vazio. Tudo bem, já fez filmes bons, como Syriana e Conduta de Risco (Michael Clayton), mas já anda cansado de guerra e, talvez por isso, esteja sendo seduzido por filmes menores como esse.
O eterno Dr. Ross do seriado E.R. é alvo de discussões como amor, relações interpessoais, conduta e adaptação na vida profissional e sexo, principalmente no que diz respeito à personagem de Vera Farmiga, dona de uma das bundas mais bonitas do cinema. Vera conduz seu personagem de forma convincente, como a séria executiva que vive uma vida dupla fora de sua realidade, e que todo homem gostaria de encontrar na estrada da vida. Além de Vera, a novata Anna Kendrick dá conta do recado como a nerdzinha que acha que pode mudar o mundo através da videoconferência. Suas discussões com o personagem de Clooney não vão além do aumento do tom de voz, quando Ryan Bingham (Clooney) encerra muitas delas com um dar de ombros e só.
Reitman perdeu a ótima chance de fazer de Amor Sem Escalas um filme sobre a solidão e o desapego, junto com os conflitos e comodidades de uma vida profissional que pode agradar a muitos, mas que não é o sonho da maioria. O filme possui três pontos antagônicos, representados por seus personagens principais que, unidos, formam um belo e forte argumento que tornaria o filme mais agradável e questionador. Porém, o diretor jogou isso fora quando fez de Amor Sem Escalas um mero desfile de propaganda de companhias aérea, hoteleira e de aluguel de carros. Foi mais uma bola fora de Clooney, para azar dele. Não que o ator seja ruim, mas precisa preservar mais sua imagem e selecionar obras mais à altura de seu parcial talento.
Nota: 5,5 atmospheras !
Sem o brilho dos filmes anteriores, Amor Sem Escalas aposta todas suas fichas em George Clooney e seu sorriso de vendedor de máquina de café espresso. Considero Clooney um ator muito limitado, do tipo que atrai multidões por causa do seu visual vazio. Tudo bem, já fez filmes bons, como Syriana e Conduta de Risco (Michael Clayton), mas já anda cansado de guerra e, talvez por isso, esteja sendo seduzido por filmes menores como esse.
O eterno Dr. Ross do seriado E.R. é alvo de discussões como amor, relações interpessoais, conduta e adaptação na vida profissional e sexo, principalmente no que diz respeito à personagem de Vera Farmiga, dona de uma das bundas mais bonitas do cinema. Vera conduz seu personagem de forma convincente, como a séria executiva que vive uma vida dupla fora de sua realidade, e que todo homem gostaria de encontrar na estrada da vida. Além de Vera, a novata Anna Kendrick dá conta do recado como a nerdzinha que acha que pode mudar o mundo através da videoconferência. Suas discussões com o personagem de Clooney não vão além do aumento do tom de voz, quando Ryan Bingham (Clooney) encerra muitas delas com um dar de ombros e só.
Reitman perdeu a ótima chance de fazer de Amor Sem Escalas um filme sobre a solidão e o desapego, junto com os conflitos e comodidades de uma vida profissional que pode agradar a muitos, mas que não é o sonho da maioria. O filme possui três pontos antagônicos, representados por seus personagens principais que, unidos, formam um belo e forte argumento que tornaria o filme mais agradável e questionador. Porém, o diretor jogou isso fora quando fez de Amor Sem Escalas um mero desfile de propaganda de companhias aérea, hoteleira e de aluguel de carros. Foi mais uma bola fora de Clooney, para azar dele. Não que o ator seja ruim, mas precisa preservar mais sua imagem e selecionar obras mais à altura de seu parcial talento.
Nota: 5,5 atmospheras !
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