sábado, 4 de dezembro de 2010

Crítica - RED - Aposentados e Perigos







Ruinzinho E Dispensável.

Red tem uma coisa legal; a reunião de Bruce Willis, Helen Mirren, Morgan Freeman, John Malkovich e Richard Dreyfus.

Acabou.

Reunir atores carismáticos e conhecidos pareceu ser suficiente na cabeça do diretor Roberty Schentke, mas sabemos que não é, alguém avise isso a ele. O filme aproveita pouco o que o elenco poderia interagir e não se constrói nada de bacana pra aproveitar um diálogo ou situação pitoresca. A história é lisa demais sem apresentar um segundo de novidade.


RED tem a origem na HQ,  minissérie em 3 partes de Warren Wellis que também tem carisma, se resolve melhor que o filme e há qualquer coisa de despretensão. Não é um quadrinho ruim, mas não tem nada de especial que faria alguém minimamente exigente se surpreender ou mesmo achar cool.
Nesse quadrinho o nome do agente aposentado que a CIA quer eliminar é Paul Moses e ele age sozinho resolvendo tudo com violência tão crocante quanto grilo seco.

No filme, mudaram o nome de Paul para Frank, não tenho idéia do porque e Bruce Willis encarna o cara. O início é promissor inserindo a solidão do agente e sua carência a ponto de arrumar desculpas pra conseguir uma conversa com uma atendente da parte burocrática de pagamentos do governo.   E claro, Bruce Willis é muito carismático, mas nem se dá ao trabalho de interpretar e nem se pode condená-lo, não havia muito o que fazer. O Frank do filme  não é tão casca grossa quanto Paul da HQ e vem a ajuda dos outros agentes aposentados. Desse elenco bacaníssimo, o único que cria alguma atmosfera pra si é John Malkovich. Mas seu personagem apenas lembra do que poderia ser feito e não foi. Talvez se o quadrinho fosse fiel a HQ, envelheceria o ator Jason Stathan e se chutassse o balde na violência e ação. Mas também, que novidade teria nisso? A gente do lado de cá da tela aqui lamenta o desperdício que fizeram num filme tão fraco.

Nota: 3,4 atmospheras.


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