Eu sabia, eu sabia...
Eu falei desde o início: Robert Rodrigues não tem nada a haver com a franquia Predador. Nem produzindo. O sujeito fez Pequenos Espiões; só isso já é motivo de cadeia. O Predador de 1987 sob a batuta de John Mctiernan é um filme irretocável. Tudo funciona à perfeição com direito a uma sequência de homem versus monstro imortalizada pela trilha de Alan Silvestri. O segundo Predador mostra que as pessoas são preconceituosas; o filme dirigido por Stephen Hopkins é excelente; não dava pra repetir a fórmula do anterior e Hopkins veio com Dany Glover, muito acertadamente. Sai o brucutu, entra um irrefreável e experiente tira numa Los Angeles explodindo em guerra de gangues; o Predador, atraído por calor e conflito. Se a surpresa já estava revelada no primeiro, a questão agora era avançar de forma significativa. O segundo filme consegue não ser mais do mesmo e expande o mundo do Predador aos poucos. Na época o que as pessoas queriam era justamente outra floresta e outros brucutus e, se fosse isso teriam razão em reclamar. Enfim.. o filme que repito, acho excelente, foi mal nas bilheterias e só tivemos alienígena caçador camuflado na vergonha clichezenta que Paul W S Anderson entregou em 2004. Alien VS Predador é um desperdício chato. Já começa no gelo; cadê “calor e conflito?”. Briguinhas bobas e num dado momento a criatura que é bem mais forte e rápida que um ser humano correndo lado a lado de uma mulher... ô falta de noção. Em 2007 chegou o AVP 2 que até melhora algumas coisas, mas derrapa na violência apelativa e trapo de história dos irmãos Strause (máfia?)
Chegamos em 2010 e posso dizer que a única que presta em Predadores é a boa (também na interpretação) e gostosa Alice Braga. Assassinos na Terra foram abduzidos e jogados num planeta onde tem uma região usada ocmo reserva de caça. Ok até aí. Então temos personagens se apresentando de forma tropeçada liderados por um Adrien Body desesperado em tentar convencer, coitado. O grupo que contém Danny Trejo (ou quase isso) e Topher Grace (pra estragar mais) acaba se deparando com Laurence Fishburne que tenho certeza, está arrependido. Ele interpreta sim, não temos outro Morpheus ali, mas seu personagem é aquele milho que faz o dente doer quando a pipoca nem está essas coisas. Predadores tem um certo rítimo e algumas boas idéias... mas não vale o ingresso não. Daria pra engolir se fosse série de TV.
Nota: 5 atmospheras
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