domingo, 21 de junho de 2009

CINEMA - O Exterminador do Futuro, A Salvação




Preliminares... hmmmm.. slept, slept!

Vale a pena ver esse Exterminador no cinema e isso me surpreende em parte porque minha franquia predileta foi entregue nas mão de McG, um dos piores diretores de todos os tempos a julgar pelos dois filmes das Panteras. Esse cidadão, deveria ser torturado e morto pelo dano cerebral que causou a espécie humana. O que paga teu ingresso em Terminator, são cenas escalafobéticas de ação, graças ao bom uso da tecnologia envolvida e também a inevitável pesca de referências. Mesmo assim, não se anime tanto...

A apresentação é fantástica! fizeram uma releitura do baile de letras do primeirão de 1984. A batida do tema está lá ao contrário do que imaginava, já que o afetado e supervalorizado Danny Elfman, autor da nova trilha, disse que não usaria a batida e ponto final. Devem ter dado uma rasteira na bichinha. Também rola uma sucinta explicação logo no início. Já somos jogados a uma ampla cena de ação mostrando o quanto os humanos estão organizados em peitar as máquinas. John Connor (interpretado pelo Batman) é destemido e tem seus chiliques, mas ainda está a caminho de ser o líder da resistência. A primeira meia hora é tudo de impressionante visualmente e, desde que seus ouvidos não estourem com o som exagerado das cópias, dá pra desfrutar deste mundo pós-apocalíptico. Ao menos por um tempo...

Dããããa.. eu sou roteirista...

Não sabia deste autruísmo em Hollywood. Eles passaram a contratar roteiristas nessas ongs que ajudam pessoas com problemas mentais. É isso aí! vamos ajudar a quem precisa!

Caramba, depois das preliminares todas... neca?! além de uma edição tão quebrada, os personagens que foram apresentados simplesmente perambulam entre um corte e outro. É qualquer coisa de estúpido. Nada desenvolve e John Connor (Batman) é relegado a segundo plano em função de Marcus Wright interpretado (?) toscamente pelo australiano Sam Worthington que aliás, tem algumas passagens Mad Max. Ficam evidente falhas grotescas e um consenso de que os roteiristas não entenderam a franquia, eles ao menos deveriam ser supervisionados por pessoas com o inteletco intacto. Na trama(gasp!) as máquinas sabem que Kyle Reese é pai do John Connor. Mas sabem como, caralho?? quem foi que abriu o bocão?? deve ter sido a mulher! A mulher sempre abre o bocão! Imagino Kate Connor na cabelereira: "meu marido bem vai salvar a humanidade e o pai dele é esse moleque ali ó". Só pode! E pior: de posse dessa informação, capturam e reconhecem Kyle Reese e, ao invés de esmagar o crãnio do moleque chichilento (na verdade a única interpretação boa do filme, ele pega os trejeitos do Michael Biehn de 1984) usam pra atrair John Connor. E pior ainda: funciona! Connor começa uma batalha contra a Skynet pra saber quem é mais burro. As máquinas ganham. O T-800 (efeito mais ou menos da fuça do Arnold) ao invés de quebrar o pescoço do Connor, joga ele pra lá, pra cá e até desaparece que é pra dar tempo de ele se recuperar. Cruz credo! E as ofensas não param por aí. Em dado momento, a Skynet cheia de emoção, rancor e tal, revela o plano pro Marcus Wright, e de uma forma tão Scooby Doo, que faltou ela dizer: "se não fossem esses humanos xeretas."

A franquia perdeu sua maior virtude: inteligência. Ela já havia perdido a inventividade no 3º filme. Agora... não há mais salvação.
Por: Urbano.

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