segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Crítica: Dredd - (por Urbano)

Substitua os personagens por policiais e você tem um filme de ação mediano.

Dredd foi mal na bilheteria e acho uma pena, tem potencial pra uma ótima e desejada franquia. O que me pareceu desde o início pelas fotos e trailers é que essa versão do personagem teve o investimento mais raso possível e os envolvidos fizeram o que puderam. Acabo gostando mais do filme pelo suposto esforço que eu quero enxergar do que pelo filme em si que achei distante dos quadrinhos e... fraco.
De filme pra cinema o que foi entregue soou mais como piloto de série de tv.

 No futuro, Mega City 1 é uma megalópode cercada por um deserto e o que sobrou de países inabitáveis pela radiação. Ali, a forma eficiente de se resolverem os crimes numa sociedade que funciona no limite, são os sumários juízes. Policiais que julgam e sentenciam no momento da abordagem. E Dredd é o melhor deles, famoso justamente pela competência extrema.

A versão Judge Dredd com Stallone de 1995 traduziu melhor os quadrinhos pra tela mostrando um futuro mais louco, personagens variados e a tecnologia que o mundo do personagem exige. Como ele tira o capacete,coisa que nunca acontece nas HQs, houve uma ola de ódio ao filme e seus defeitos pareceram bem maiores do que realmente foram. A nova versão é episódica. Nela, Dredd caça e é caçado por Ma-Ma (Lena Hedey: excelente!) num gigantesco "prédio-favela". O que o diretor Pete Travis e roteirista mostram de competência dentro dos limites, faltam de criatividade pra quebrar o monotom do filme que vai da primeira a última cena, um exagero de ancorar na realidade que não é a do personagem. Karl Urban faz poses e ... ahn.. é isso.

5,8 atmospheras

Nenhum comentário:

Postar um comentário