quarta-feira, 9 de maio de 2012

CINEMA - Os Vingadores (por Marcio Quintella)

Um Por Todos, Todos Por Um !

     Ok, ok, tudo bem, a frase é de outra obra, Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, independente do número de vezes que ela foi adaptada para o teatro, cinema, quadrinhos ou outro veículo de comunicação. Somente quis iniciar essa postagem fazendo um “resumão” do que vi no cinema, uma turma nunca antes reunida com essa formação, cada um com suas habilidades completando-se numa equipe pra lá de radical. E olhem que eu não conheço muita coisa dos quadrinhos Marvel, mas o filme me deu a impressão de estar numa das histórias, com direito a um roteiro que caberia com honras numa das publicações dessa fábrica de heróis.
     De início relutantes e confusos, os Vingadores vão se encontrando e dando rumo a seus passos nessa trama, que se inicia quando o arqui-inimigo da hora, Loki, decide passar o rodo no planeta. Agora vamos combinar uma coisa: um cara que parece que usa pó compacto e brilho labial, veste uma capa meio saia e um capacete com um par de chifres teve problemas na infância, com certeza, e não pode ser chamado de vilão. Loki e uma horda de esparros decidem por fim aos terráqueos, mas, para isso, vão ter que enfrentar Homem de Ferro, Thor, Hulk & Cia. Ltda.

     O antagonismo é uma marca constante no filme, e ele fica bem evidente quando os personagens precisam encontrar um líder, uma cabeça pensante. Em diversos momentos eles se enfrentam para resolver problemas pessoais, sem que nada se resolva entre eles. Joss Whedon, que até então só havia feito séries de TV (dentre elas destaco Buffy: A Caça-Vampiros), conseguiu fazer um bom roteiro, como eu já havia dito acima. Juntamente com Zak Penn, ele conseguiu domar os heróis das histórias de Jack Kirby e da eminência parda que gosta de aparecer, Stan Lee, para realizar um dos filmes com mais ação contínua que já havia visto. Não é à toa que ele tem quase três horas de duração. Com cenas aéreas impressionantes e batalhas de tirar o fôlego, Os Vingadores firma-se como o grande blockbuster do ano, até então.
     O elenco sem surpresas e já pré-definido anteriormente em outros filmes não deixa barato. Com exceção de Mark Ruffalo (Jeremy Renner já tinha aparecido em Thor, sem ter sido creditado), todos os outros já haviam vestido sua roupa azul, vermelha, prateada ou preta. Só acho que Gwyneth Paltrow devia ter tido mais chances de aparecer com sua Pepper Pots. Mas, enfim, o filme não era só do Sr. Stark, certo ?
     Como sempre, um filme desse tipo lança no ar o cheiro de uma provável continuação. È esperar para ver.

Nota: 8 atmospheras !

Um comentário:

  1. Achei que fossem comentar mais a respeito do Ruffalo como Hulk... Eu também tinha achado a escolha um tanto equivocada, mas depois de assistir o filme, e ver a atuação do cara, fiquei mais convencida de que o cara grande e verde merece mais respeito do que eu dava até então. Tirando o impagável Homem de Ferro, Hulk foi o que há de bom nesse filme.

    ResponderExcluir