Eu gosto muito de Liam Neeson, considero-o um ator sui generis, e suas atuações são permeadas pela perfeição que os papéis que interpreta exigem. Pouco notado em filmes da década de oitenta como Excalibur, Krull e A Missão, foi em Prece Para Um Condenado e Dirty Harry na Lista Negra que ele começou a despontar, sendo finalmente alçado ao sucesso no papel do super anti-herói Darkman, do filme de mesmo título. Após esse bom filme, Neeson se firmou de vez e emplacou sucessos como Nell, Rob Roy, Michael Collins, Star Wars: Episódio I e o oscarizadíssimo A Lista de Schindler, entre tantos outros títulos mais recentes.
Dessa vez ele está em pleno Alasca, onde combate lobos famintos, protegendo funcionários de uma companhia de petróleo. Numa viagem de rotina, o avião que leva alguns deles a outro ponto do país cai em pleno deserto de neve, e eles tem que combater, além do frio, fome e desespero, uma alcateia faminta, que não irá parar enquanto não ver todas as suas presas capturadas.
Joe Carnahan, que até então só havia dirigido Narc e Esquadrão Classe A, filmes não tão significativos assim, desenvolveu o roteiro em conjunto com Ian Mackenzie Jeffers, autor do conto Ghost Walker, resultando num filme nervoso e com bom ritmo, mas que todos nós sabemos qual será o desfecho. Melhor não contar aqui, assistam pra descobrir.
O reduzido elenco, encabeçado por Neeson, resume-se a alguns coadjuvantes, com destaque para o ator Dermot Mulroney, que fez dupla com Julia Roberts em O Casamento do Meu Melhor Amigo. Vale a pena, também, registrar o belíssimo trabalho de fotografia de Masanobu Takayanagi, com cenas impressionantes de imagens feitas no Canadá, onde o filme foi rodado.
Mais um trabalho que vale a pena conferir por causa do talento desse simpático irlandês.
Nota: 7 atmospheras !
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