domingo, 10 de abril de 2011

Crítica - Invasão do Mundo - Batalha de Los Angeles





Parabéns Hollwood, estão conseguindo me cansar de um dos meus temas prediletos...


Invasão extraterrestre com naves e guerra é um mote tão legal de gerar um filme pipoca daqueles. Mas o melhor exemplo ainda é o Independece Day. Não que seja essas maravilhas, mas ainda é o que mais diverte. Pôxa, o filme é de 1995 e cheio de falhas. Até hoje com tantos avanços, ninguém consegue fazer melhor?

Batalha de Los Angeles apenas amontoa uma série de cenas de guerra revezando com cópias de Distrito 9 e sequências inteiras (e demoradas) xerocadas sem disfarce algum de Aliens o Resgate. E feitas de modo muito, muito inferior.



Alienígenas querem nos matar porque estão a fim de beber nossa água. Só isso os faz incrivelmente burros. Se os caras tem tecnologia de vir lá da putakipariu galáctica, não possuem tecnologia pra derreter gelo de milhares de mundos e cometas onde não tem ninguém pra oferecer resistência? Mas vamos lá, façamos vista grossa e vamos nos divertir certo? digamos que não fosse água, o roteirista não afirma isso, vai ver ele não sabe... mesmo assim não dá. Se a proposta é nos inserir logo num meio de uma guerra onde nem precisamos sentir remorso; estaremos combatendo um inimigo 100% hostil e que, pra qualquer ética pode ser aniquilado sem reservas, ao menos a história poderia colocar seus heróis com alguma coisa com a qual pudéssemos nos identificar.  Cada carinha ali que morre você boceja. Nenhum personagem é interessante em qualquer leitura. Aaron Eckarth coitato, bons tempos em que ele foi o Duas Caras. Aqui é uma cara só não importa o que aconteça e pior, lembrando muito a única expressão de Scott Bakula quando algum infeliz o pôs pra capitanear a Enterprise da série de tv. Poderiam ter usado o Bakula aliás, me parece um ator mais barato. Mas não é culpa de Eckarth e nem mesmo da Michelle Rodriguez reprisando a si mesma desde Resident Evil. O enredo fraco não ajuda. Na verdade as coisas acontecem muito à distância, inclusive cenas de efeitos realmente bacanas em que boa parte dos momentos o diretor Jonathan Liebesman optou por mostrá-las longe num quadro geral. Legal, mas esquecíveis. Foi aquele cara lá do outro lado que o et com um disparo derrubou um carro em cima. Morreu? antes ele do que eu.

Nota: 4 atmospheras.


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