Se também ficou desapontado com a vergonha que foi Sarah Connor Chronicles, ainda há esperança de uma excelente série envolvendo robôs!! Forças (burrinhas pra caramba) do mal conseguiram afundar a franquia Terminator na tv e no cinema, mas o bem triunfa na ficção científica, pois os realizadores de uma das melhores séries de todos os tempos, Battlestar Galáctica, foram excepcionalmente bem sucedidos no piloto de sua nova séria. Cáprica, um mundo de elite na mitologia de Galáctica, é mostrada 58 anos antes de sua destruição e foca na família de William Adama quando ele ainda é um menino e na de Graystone, interpretado por Eric Stoltz, cuja filha criou um protótipo consciente de inteligência artificial.
Começa muito bem!
O piloto já abre mostrando um mundo de liberdade sexual irrestrita com nudez e várias cenas lésbicas com ninfetas deliciosas (oba!!) numa ampla festa rave onde as pessoas podem fazer o que quiser, inclusive matar à vontade. É uma realidade virtual e o real uso que as pessoas fariam dela se realmente chegasse nesse nível. A parte desse utópico escapismo, o mundo de Cáprica é assombrado por uma força terrorista que prega o monoteísmo nessa sociedade politeísta. Realidade virtual, robôs, terrorismo... parece cansativo? não com a abordagem que eles deram. Surpreende também a qualidade da produção nas caracterizações e efeitos visuais. Muita coisa ali, o cinema fica devendo. É pedir aos senhores de Kobol (menos eu que sou ateu) que essa série chegue logo ao Brasil.
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