sábado, 22 de outubro de 2011

CINEMA - Gigantes de Aço (por Marcio Quintella)

Rockyyy Robôôôa !


     Nos créditos de Gigantes de Aço aparecem os nomes de Steven Spielberg e Robert Zemeckis como produtores executivos, entre outros. Mas eu acho que o nome de Sylvester Stallone também deveria ser incluído nessa lista, pois o filme é, praticamente, uma colagem de muitos de seus trabalhos no cinema.


     Baseado no livro Steel, de Richard Matheson, Gigantes de Aço narra a história de Charlie Kenton, que ganha a vida tentando emplacar robôs treinados para lutarem em ringues outrora freqüentados por seres humanos, e sua relação com o filho que acaba de conhecer. Os dois descobrem um robô num ferro-velho e tentam fazer dele um campeão em potencial, seguindo a velha máxima da “superação nos momentos mais difíceis”. Apesar de ser ambientado no ano de 2020, o filme pouco mostra o que seria um suposto futuro daqui a nove anos. Tudo bem que não está tão longe assim, mas isso deveria ter sido mais bem explorado, talvez com tecnologias ainda incipientes, ou artifícios que possam beneficiar a humanidade. Enfim, Shawn Levy perdeu uma boa chance de profetizar algumas tendências. Diretor de pérolas como  Pantera Cor de Rosa e Doze é Demais, Levy pode ser perdoado pelo seu trabalho em Uma Noite Fora de Série e Uma Noite no Museu. Apesar do que, em Gigantes de Aço ele também não deixa o filme desandar, apoiado no roteiro meio óbvio de John Gatins.

     O filme possui referências fortíssimas a alguns de Sylvester Stallone: Falcão, onde um caminhoneiro tem que conviver com o filho que mal conhece, além de várias passagens de Rocky Balboa, que eu não vou contar pra não entregar de bandeja. Além desses, O Campeão também pode ser notado durante o filme, principalmente no desfecho. Mas fiquem tranqüilos, nada de parar o coração.


     Falar do elenco é citar quase que somente o nome de Hugh Jackman, o eterno Wolverine, que não decepciona no papel de pai de carcaça dura e coração mole. Dakota Goyo também não faz feio como Max, e o resto dos atores segura a onda. Como um último destaque, a presença de Evangeline Lilly, a Kate Austen de LOST, uma das melhores séries dos últimos tempos (somente pra implicar com o Urbano).


     No mais, dá pra assistir Gigantes de Aço para desopilar o fígado, num dia de semana à noite, pra não sofrer com o tumulto das sempre lotadas salas de cinema de shopping.

Nota: 7 atmospheras !

Um comentário:

  1. Perai!!!

    LOST! Uma das melhores séries de todos os tempos!!!

    Também quero implicar com o Urbano...kkk

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