sábado, 3 de setembro de 2011

CRÍTICA - Professora Sem Classe (por Urbano)

                                                                                                        Professora precisando de aulas...

O que é uma pena. Linda e talentosa, não faço idéia de como Cameron Diaz escolhe seus projetos. A mulher que virou a cabeça sendo a melhor e mais gostosa coisa meio latina do filme O Máscara  em 1994 e que, depois disso teve sua feições latinas menos acentudas e as pernas menos roliças (ela foi trocada?) manteve uma boa qualidade em atuação com suas participações seguintes... mas cadê até hoje um filme "Cameron Diaz?" no limbo... falta um projeto em que essa mulher funcione melhor. Professora Sem Classe é, sem qualquer dúvida: um erro.


E não precisava ser um erro. Pra uma comédia adulta, uma protagonista politicamente incorreta na forma de uma professora capaz de desferir frases como: "Vou chupar seu pau como uma maníaca!" poderia funcionar sim, ainda mais com o sexy apeal de Cameron. A beleza e os olhos claros dela já habitam nosso imaginário. Dava pra brincar com isso em alguma ousadia com um roteiro que surpreendesse se fosse dedicadamente cuidado. Politicamente incorreto sim,  mas engraçado e não estúpido como foi.


Reprovada...
A base da história é uma professora que perde a oportunidade de casamento com um homem rico e imbecil e é obrigada a voltar a dar aulas. Na perspectiva dela, as chances de conseguir outro cara rico (e imbecilzinho também nesse caso) seria aumentar os seios numa cirurgia plástica que ela não pode pagar. Como é toda errada mesmo, vai tentar resgatar algum dinheiro através da própria escola.
Tem uma piadinha ou outra em que a gente esboça um sorriso, auxiliado pelo carisma e beleza de Cameron e do ponto alto do filme que é a atuação da atriz Jillian Armenante na pele de um professora gordinha e toda tímida. Ela tem umas gags bacaníssimas desperdiçadas neste enredo torto onde decidriam que colocar professores fumando maconha seria engraçado. Ousam tanto da boa vontade do público nas situações batidas de filmes desses feitos pra tv que volta e meia passam numa sessão da tarde, que a gente pensa como foi o processo pra se lançar uma coisa dessas nos cinemas.  É muito fraquinho. E digo mais, tem uma cena de sexo com a Cameon Diaz e o Justin Timberlake que provoca apenas uma coisa: nojo. É possivelmente a pior e mais despropositada cena de sexo de Hollwood. O diretor é Jake Kasdan filho de Lawrence Kasdan que trabalhou em Império Contra -Ataca e Caçadores da Arca Perdida. Se eu fosse Lawrence, pediria um exame de DNA.

Nota: 2,00 Atmospheras!

Um comentário: