segunda-feira, 16 de maio de 2011

Crítica - Reencontrando a Felicidade



Uma Cilada para Cinéfilo Rabbit!


Não tenho dúvida que a adaptação da peça de teatro Rabbit Hole funcione no teatro onde diálogos competem menos com imagens. Na verdade tenho dúvidas sim, mas que sifu. No filme, se tem uma espera, mas o ônibus não vem e você tem de dormir ao relento porque também não passa táxi. E se há alguma relação entre toca de coelho de Alice no País das Maravilhas como se refere o título original, alguém me explique, porque francamente não vi nenhum (não que Reencontrando a Felicidade seja lá algo inspirado) Mas seria  uma pegadinha?


Que se dane a existência ou não de referência, o importante é que o filme funcione de alguma forma. E nesse caso: não. Me pareceu nada mais que laboratório para o elenco.

O casal Becca (Nicole Kidman) e Howie (Aaron Eckhart) estão de luto pelo filho morto num acidente faz 8 meses. E como é natural que não reajam de forma exatamente igual, o filme vai mostrando como eles processam o luto. A reação emocional distinta é o ponto alto, mas me lembrou uma frase do Charlie Brown no Snoopy: "meu máximo não é dos melhores". E tome-lhe a exploração da mesma coisa que a certa altura ameaça melhorar com a presenca da Sandra Oh. Mas oh não! Não melhora nada. Tudo permanece cinza até subirem os créditos.

Ah, mas a referência da Alice é sobre um novo mundo e tal e...

Sei. conta outra.

Nota: 2,5 atmospheras.

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