domingo, 12 de dezembro de 2010

Crítica - Um Homem Misterioso

Fazendo  diferente e oferecendo o de sempre





A proposta do diretor Anton Corbjin em The American no original, me pareceu dar um tom fora da mesmice da glamurização super heróica dos agente assassinos. Ele consegue e até certo ponto é legal. Tem todo um tom agradável que melhora com a nudez da quitute Violant Plácido.

George Clooney como sempre não interpreta. Acho que ele não sabe fazer isso.  Sempre uma expressão por filme. Seu personagem é o assassino profissional que vive em alerta com a arma ao alcance das mãos mesmo de férias. Faz sentido. Na história, ele é enviado a um vilarejo na Itália onde salta os olhos o fato de ser o único  americano lá. Entre duas mulheres distintas e uma tensão que ele tenta tornar palpável, o assassino Jack parece ter razão na neura daquele lugar. É legal que algumas passagens são realistas. Mas dentro desse realismo, faltou inserções. Não me refiro a explosões  megalomaníacas, perseguições ou 
tecnologia bizarra de equipamentos. Faltou uma variante no tom, alguma oscilação, algum quebra-mola pra acordar a gente no passeio. 

Nota: 4 atmospheras.

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