sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Crítica - SKYLINE - A Invasão

Os irmãos Strause atacam de novo!

Eles são maus, eles são sádicos, eles tem problemas! Os irmãos Colin e Greg Strause já tinham se revelados esquisitos em cenas doentias de Aliens versus Predador 2 que foi superior ao primeiro AVP apenas por ser mais sério que a clicherazada abibolada do Paul W. Anderson. Isso fazia crer que, aparadas as esquizóidices, o projeto seguinte de ficção dos irmãos fosse ser algo interessante. E é mesmo interessante pro campo da psiquiatria. Não apenas pra estudar o caso dos irmãos Strause, mas pra verificar quem foram os loucos que financiaram seu  projeto, mesmo que o valor tenha sido abaixo de um orçamento padrão, alguns milhões foram gastos ali.


Vamos combinar que o teaser de Skyline é um dos melhores dos últimos tempos e fez parecer que a coisa era séria. Os comentários televisivos sobre a estranha e real declaração do físico Stephen Hawkings, as luzes caindo na cidade e o close revelando que se tratava de abuduções em massa era de dar frio na espinha! Assista ao filme e se frustre sabendo que todas aquelas cenas do teaser são os únicos segundos que prestam no filme inteiro.

Já começa errado
O início é um flashback fórmula de série de tv com o demérito de não fazer sentido. Mas enquanto acredito que o sentido vá surgir e fico aliviado (não sabia o que me esperava) pelo tom sério, penso que quando fosse escrever meu ponto de vista sobre o filme, achei que fosse discordar de todas as críticas e taxar que houve um exagero em malhar Skyline como um dos piores filmes do ano. Resumindo essa volta toda: eu queria acreditar!!  O assunto invasão extraterrestre é um dois mais maneiros de se divertir no cinema. É impressionante o quanto os tais irmãos conseguiram estraçalhar a parada toda, e olha que há segundos de filmes que  te engana, faz parecer que vai melhorar quando no momento seguinte o negócio cai de vez. A trama basicamente mostra a perspectiva de um grupo vendo a invasão de um apartamento de um cara rico (alter ego dos irmãos?) que trabalha com efeitos visuais. Os personagens são soltos, não tem função entre si e o elenco parece que se esforça em ser desengonçado e apático. Não se consegue gostar de nenhum personagem. Chega um momento que você pensa que; "se um alien levar aquele cara ali, espero que não devolva." Ou: ei ETs, tá aqui a minha sogra! faz favor! Ah, é cerebro que vcs querem né? pena...
Enfim, Skyline tem excelente premissa e curtíssimos bons momentos de efeitos visuais, no geral é tão torto, feio e bico de papagaio que se parece mais com novela mexicana, onde, entre uma cena de outra de algum Frederico Fernando conversando com Maria Alguma Coisa, se mostra uma rua, um prédio, um pedaço de cascalho. Não há coesão, não há diversão.

Mas por mera curiosidade: adorei os minutos finais! Não é todo dia  que a gente vê uma cena inteiramente filmada por pessoas com a mente danificada. E essa entra pra história. Psiquiatras: assistam a esse filme.

Nota: 3 atmospheras.

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