domingo, 1 de agosto de 2010

CINEMA - Shrek Para Sempre (por Marcio Quintella)


Melhor do Que o Terceiro, Mas Não Chega Aos Pés do Segundo.
A quarta aventura do monstrengo cor de meleca resgata o sucesso que foram os dois filmes iniciais, sem tomar conhecimento do terceiro, ao meu ver o mais fraco e indigente de toda a franquia. Partindo do princípio "ser ou não ser", Shrek Para Sempre tenta dar ao ogro um toque mais humano. "Quero mesmo isso que eu tenho ?", "Será que eu era feliz e não sabia ?". Esses questionamentos levam Shrek à uma armadilha preparada por seu mais novo rival, um anãozinho de nome impronunciável. O coitado deve ser parente do duende que aterroriza os Super Amigos, Mitsuplit, ou plik, sei lá...
Amparado por seus fiéis amigos Burro, Gato de Botas, Biscoito, Pinóquio e etc..., a animação possui um roteiro bem montado, mas que soa repetitivo no final, com toda aquela teoria do beijo do amor eterno. Não quero ser estraga prazeres, mas se houver um Shrek 5, que seja sem essa papagaiada.
Nessa nova aventura, como já é de praxe, algumas citações a filmes famosos, entre elas o séquito de bruxas esparras de Rumpelstiltskin (não falei que era complicado ?) ser a cara da Bruxa do Leste, de O Mágico de OZ, é a mais evidente.
As vozes ainda são a marca mais significativa do desenho. Mike Myers, Eddie Murphy, Cameron Diaz e Antonio Banderas formam o quarteto de ouro da animação. No Brasil, o humorista Bussunda ainda deixa saudades de seu Shrek mais irreverente do que o original.
Para finalizar, não assisti em 3D, a moda mais do que moda atualmente. Espero que outro desenho me deixe mais animado para isso.
Nota: 7,5 atmospheras.

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