quarta-feira, 21 de julho de 2010

CINEMA - À Prova de Morte

É de 2007 e deveria estar junto com Planeta Terror de Robert Roriguez pra compor o lance de Grindhouse, cinemas que exibiam 2 filmes pelo preço de 1. Bom, junte esses 2 filmes e não dá a metade eu diria.


É assim: as pessoas amam Tarantino alegando que ele faz homenagens aos filmes dos anos 70. Não lembro de  um puto que é fã de Tarantino e assistiu a esses filmes dos anos 70 pra saber ao menos se é boa a homenagem. Eu por exemplo, assisti sim aos tais filmes, não gostei de nenhum, e entendo perfeitamente a homenagem que se encaixaria no máximo como uma brincadeira. Genial?? ah não. Genial é outra coisa. É como um amigo falou sobre a "Casa dos Artistas": como assim "artistas?" aquilo não é arte, deveria ter outro nome.  A idolatria a Tarantino não é porque ele é um cineasta genial! (até porque o cara não é mesmo, vamos ser honestos) é porque muitas pessoas tem necessidade de pagarem de "alternativos" e compram a idéia sem ter a menor noção do que realmente é. Isso é conhecido como Maria vai com as outras. A maior parte dessas pessoas precisa e tem grande dificuldade de obter é de uma coisa chamada sexo. É tanta gente que intimidam críticos de dizerem o óbvio: o rei tá peladão!

Vamos À Prova de Morte.
Esse filme me deixou uma luz de esperança porque ele é tão ruim, tão ruim que eu pensei: nossa, vai ter uma horda gigantesca de fãs de Tarantino exaltando o quanto o cara é fodão e inventando qualidades como sempre fazem. Quanto pior, maior a necessidade adolescente de defesa. Não teve. Não dessa vez. Uma ou outra crítica aqui e ali. A mais defensiva que vi foi do mesmo cara que defendeu também o último filme do Crepúsculo e se estrepou coitado. Boa gente, torço pra que amadureça a aprenda com a bobagem que fez. No filme, 3 amigas gostosas depois de intermináveis diálogos modorrentos, são perseguidas por um maníaco gratuito interpretado (diga você) por Kurt Russel. A premissa de Tarantino é boa; pegar filmes ruins dos anos 70 e transformá-los em coisas divertidas pra época atual. Poderia ficar bem legal na mão de outro cara porque todos os elementos estão lá: base ruim, canastrice nas interpretações, riscos, sujeiras e oscilação de fotografia na tela. Ele acertou nisso, esse é o espírito... mas nada funcionou. O filme é um saco, é chato demais, é lento, não tem graça, não prende a atenção, não anda... incomoda, enjôa ... poderia pelo menos mostrar peitos, xanas, as mulheres se pegando...apelar de vez. Ruim demais da conta. Nem os fãs engoliram essa. Afinal os anos passam, os fãs crescem. Há esperança.

Nota: 0,002 atmospheras.

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