Bom dia, tudo bom com você?
Faz de conta que me importo... Alfred Molina arrebenta no papel de Jack, rigoroso pai da Carey Muligan que faz Jenny, uma ninfeta de 16 que se encanta por David, encarnado por Peter Sarsgaard, sujeito aparentemente nem aí pra pedofilia. Encarnado... encarnado... parece coisa de filme de Chico Xavier... bom, o pai Jack não quer que a menina respire outra coisa a não ser estudo a fim de um futuro garantido. Os planos vão todos pro beleléu pois o camarada David, educadamente se nivela ao pai da moça e mostra o principal atrativo de nossa avançada sociedade: grana. O suficiente pra menina largar o estudo, questionar valores e atalhos pra vida. Não há grandes surpresas, não há reviravoltas complexas, não tem serial killer nem a menina se revela um cyborg. O bacana nesse filme de Lone Scherfig é toda essa situção contida se desdobrando aos poucos numa cadência programada, mas gostosa de assistir. É um filme um tanto biográfico da jornalista britânica Lynn barber que eu nunca tinha ouvido falar até então, mas pesquisei e vi semelhança física entre ela adolescente (que pena que não se manteve assim) e a talentosa atriz Carey Muligan.
Nota: 6,5 atmospheras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário