Ouvindo Cinema
Há quase três anos tive a honra de assistir a um dos maiores maestros e compositores de trilhas sonoras ainda vivo em atividade, Enio Morricone. Naquele dia pude vivenciar uma experiência inédita em minha vida: escutar ao vivo músicas de cinema, interpretadas por uma orquestra sinfônica e regidas pelo próprio maestro !
Há quinze dias, vivi novamente esse momento, porém de forma diferente. Músicas do cinemão das décadas de 70, 80 e 90, compostas pelo maestro John Williams foram executadas pela Orquestra Sinfônica Brasileira e regidas por seu grande maestro, Roberto Minczuk.
Logo de chofre, a programação iniciou com a trilha de E.T.. Não tive dúvidas, fechei os olhos, subi na bicicleta do pequeno alienígena e embarquei numa tela de cinema imaginária à minha frente. E olhem que o espetáculo estava apenas começando...
Entre uma peça e outra, Minczuk nos dava valiosas informações sobre a vida e a carreira de John Williams, e também discorria sobre detalhes de uma orquestra. Muito legal ! A trilha seguinte, de Parque dos Dinossauros, poderosa em seus metais, nos fazia ver tiranossauros e raptores por toda parte. Em seguida, foi a vez de Harry Potter e a Pedra Filosofal, para mim a mais fraca, mas que reproduz fielmente o universo bruxo.
Logo depois, Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida, com a emblemática marcha que simboliza a vida do famoso caçador de relíquias pelo mundo. Faltaram o chapéu, o chicote e o revólver.
Depois do intervalo, o jovem e talentoso violinista Daniel Guedes interpretou a emocionante trilha de A Lista de Schindler, num solo de doer na alma, apesar de não ter sido tão emocionante quanto eu esperava. Depois de A Lista..., a orquestra aproveitou a presença de Daniel para interpretar o famoso tango Por Una Cabeza, que serviu de pretexto para Al Pacino tirar Gabrielle Anwar para dançar em Perfume de Mulher.
O “grand finale”, obviamente, ficou a cargo de Guerra nas Estrelas, uma das trilhas mais famosas, passando por vários movimentos, entre eles a tenebrosa Marcha Imperial. Com isso, a orquestra encerrou a programação sob aplausos furiosos.
Complementando a apresentação, o bis teve várias surpresas, desde o jovem Gabriel Vogel, filho do violinista Kleber Vogel, da OSB, regendo Harry Potter, até o próprio Darth Vader conduzindo sua música-tema. Como cereja do bolo, a orquestra fechou o espetáculo com Superman, do primeiro filme, lançado em 1978.
Um domingo memorável, mas poderia ter sido fantástico se o próprio John Williams estivesse presente.
Que a Força esteja com ele ! Mas, pela ausência do maestro...
Nota: 9,5 atmospheras !
Há quase três anos tive a honra de assistir a um dos maiores maestros e compositores de trilhas sonoras ainda vivo em atividade, Enio Morricone. Naquele dia pude vivenciar uma experiência inédita em minha vida: escutar ao vivo músicas de cinema, interpretadas por uma orquestra sinfônica e regidas pelo próprio maestro !
Há quinze dias, vivi novamente esse momento, porém de forma diferente. Músicas do cinemão das décadas de 70, 80 e 90, compostas pelo maestro John Williams foram executadas pela Orquestra Sinfônica Brasileira e regidas por seu grande maestro, Roberto Minczuk.
Logo de chofre, a programação iniciou com a trilha de E.T.. Não tive dúvidas, fechei os olhos, subi na bicicleta do pequeno alienígena e embarquei numa tela de cinema imaginária à minha frente. E olhem que o espetáculo estava apenas começando...
Entre uma peça e outra, Minczuk nos dava valiosas informações sobre a vida e a carreira de John Williams, e também discorria sobre detalhes de uma orquestra. Muito legal ! A trilha seguinte, de Parque dos Dinossauros, poderosa em seus metais, nos fazia ver tiranossauros e raptores por toda parte. Em seguida, foi a vez de Harry Potter e a Pedra Filosofal, para mim a mais fraca, mas que reproduz fielmente o universo bruxo.
Logo depois, Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida, com a emblemática marcha que simboliza a vida do famoso caçador de relíquias pelo mundo. Faltaram o chapéu, o chicote e o revólver.
Depois do intervalo, o jovem e talentoso violinista Daniel Guedes interpretou a emocionante trilha de A Lista de Schindler, num solo de doer na alma, apesar de não ter sido tão emocionante quanto eu esperava. Depois de A Lista..., a orquestra aproveitou a presença de Daniel para interpretar o famoso tango Por Una Cabeza, que serviu de pretexto para Al Pacino tirar Gabrielle Anwar para dançar em Perfume de Mulher.
O “grand finale”, obviamente, ficou a cargo de Guerra nas Estrelas, uma das trilhas mais famosas, passando por vários movimentos, entre eles a tenebrosa Marcha Imperial. Com isso, a orquestra encerrou a programação sob aplausos furiosos.
Complementando a apresentação, o bis teve várias surpresas, desde o jovem Gabriel Vogel, filho do violinista Kleber Vogel, da OSB, regendo Harry Potter, até o próprio Darth Vader conduzindo sua música-tema. Como cereja do bolo, a orquestra fechou o espetáculo com Superman, do primeiro filme, lançado em 1978.
Um domingo memorável, mas poderia ter sido fantástico se o próprio John Williams estivesse presente.
Que a Força esteja com ele ! Mas, pela ausência do maestro...
Nota: 9,5 atmospheras !
Assisti a esse concerto na sexta anterior, junto com a minha mulher e filhos e para mim foi inesquecível!
ResponderExcluirEu realmente não sei por que o John Williams não apareceu, ao contrário do Ennio Morriconi que esteve aqui no Municipal.
Sou fã da música de John Williams desde criança.
Eu daria DEZ!
Alvaro
OMG!!! e vc voltou para contar a história, eu teria morrido do coração com tanta coisa fantástica!!! invejiiinhaaaaa =0p
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