quinta-feira, 8 de outubro de 2009

B 13 - Ultimato


Mantendo a tradição... infelizmente

Em 2004 a França surpreendeu a gente com os heróis Leito (David Belle) e Damien (Cyril Rafaelli) obedecendo a direção de Pierre Morel num roteiro de Luc Besson: um filmaço cheio de correrias e a promessa de uma nova franquia nascendo. Lutas exageradas, situação beirando a caricatura sem comprometer a suspensão da descrença e a apresentação de um dos mais carismáticos vilões: o infame Taha (Bibi Naceri). Enquanto o cinema se esforçava no marketing dos filmes da temporada, era o camelô quem tinha a melhor opção com um filme que todo mundo comentava e do qual não havia qualquer propaganda. Assisti sim num dvd de rua, desejando que tivesse passado no cinema. Aparentemente as distribuídoras ignoraram. Aquele vira latas era bem melhor que qualquer rottweiler estampando os cartazes de shopping. Quem diria...

Em 2009 sem qualquer aviso... tome-lhe B13 - Ultimato, sequência que eu espereva chegar com mais pompa e... ladeira abaixo. O que será que aconteceu? até começa bem mostrando que tal qual o primeiro, os bairros mais violentos em que as autoridades oficiais não deram jeito, continuam murados e com seus conflitos de gangues. Uma divertida cena inicial de Damien disfarçado, boas lutas seguidas de uma trama começando a se costurar e... mais nada de bom. Nos 40 minutos finais do filme a fraqueza prevalece. Nenhuma luta empolga, o vilão é chatinho que dói, nada é desenvolvido culminando num dos desfechos mais aguados. A França está aos poucos sim conquistando espaço nos blockbusters. Mas aqui, foi um passo pra trás.

Há pouco oxigênio nessa atmosphera...
de 1 a 10? atmosphera 3.

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